Desconectado para conectar: Minha escolha por uma vida offline

Em um mundo sempre conectado, um Millennial opta por dar um pause na vida online. Descubra por que a desconexão trouxe mais presença e qualidade de vida.
Imagem de uma pessoa sentada em um sofá, assistindo a uma televisão grande em uma sala escura e aconchegante.

Acordo, realizo minha rotina matinal e saio para ir trabalhar. Quando chego no local de trabalho, no meio do caminho entre o estacionamento e minha mesa do escritório, vejo pessoas olhando atenciosamente para seus celulares, ouço pessoas conversando sobre as novidades da semana, algumas falando sobre o último filme que assistiram, outras falando do novo vídeo que viralizou no TikTok.

Sou um Millennial que, devido à rotina que prioriza carreira, família, lazer e bem-estar, decidiu excluir as redes sociais do portfólio de tarefas. Então, quando alguém aparece querendo conversar sobre o vídeo do momento ou o filme que está sendo mais cotado, puxo outro assunto para não ter que ficar desinteressado ou para não parecer “desantenado” do mundo.

Acontece que, diante de tantas tarefas profissionais e demandas pessoais, sinto que não consigo acompanhar as novidades da vida das pessoas e do mundo de maneira geral, a não ser que essas pessoas sejam muito próximas a mim. Acredito nas relações que possam me proporcionar profundidade de entendimento. Por isso, há alguns meses decidi me desconectar das redes sociais e viver o que a vida me proporciona no meu ambiente físico. Assim sendo, dou atenção às pessoas que estão à minha volta, garantindo tempo de qualidade e atenção plena.

Também gosto de consumir conteúdo, mas prefiro assistir vídeos longos e que possam trazer algum tipo de conhecimento, mesmo assim tenho meu limite. Se o assunto for novo para mim, depois de vinte minutos não consigo mais manter minha atenção e a cabeça começa a ir para outros lugares, se torna impossível continuar. Quando o assunto é estudo de conteúdo técnico do tipo faculdade, MBA, cursos livres, consigo me manter firme por uns 40 minutos. Depois disso, os pensamentos invadem a cabeça e somente uma pausa generosa pode me ajudar a me concentrar novamente.

No meu tempo livre aos finais de semana, dou preferência para ver filmes para relaxar a mente. Gosto de vários gêneros: comédia, ação, suspense, romance, animação. Independentemente do gênero, uma coisa é certa: sempre ligo as legendas porque acho divertidíssimo acompanhar o que está sendo legendado e o que está sendo falado para comparar as traduções.

No começo achava que eu era o único a fazer isso, mas, ao perceber que muitos títulos traduzem de maneira muito diferente o que é falado do que é legendado, comecei a perguntar para os meus amigos se eles também tinham esta prática, e descobri que alguns deles também gostam de fazer essa comparação entre o que é falado e o que é legendado.

Deve ser divertido trabalhar com tradução de conteúdo audiovisual e, ao mesmo tempo, muito difícil de conseguir contextualizar uma fala de um idioma de origem para um idioma de destino, pois uma boa tradução depende de muitos fatores como: contexto do assunto, conhecer a cultura, saber para que público é, quem é o cliente, se a fala é mais formal ou mais coloquial, entre outros.

Ainda bem que existem tecnologias de ponta como as da Skylar, que gera legenda com inteligência artificial própria, para ajudar no processo de legendagem, ajudando o setor de audiovisual a ganhar velocidade em suas produções, com qualidade e baixo custo. Assim, pessoas como eu, que gostam de passar seu tempo livre contemplando bons filmes, podem desfrutar de boas traduções ao mesmo tempo que se divertem.

Bruno Martimiano

Product manager e UX designer na Skylar, apaixonado por pessoas, tecnologia e negócios. Passa seus dias pensando em como resolver problemas de produtos digitais com simplicidade e sofisticação. Pai de plantas e contemplador da natureza. Pós-graduando em Digital Business pela USP-Esalq.

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