Inglês como língua franca: solução universal?

Hoje, vivemos em um mundo com mais de 8 bilhões de pessoas e, acredite, mais de 7 mil idiomas diferentes. Apesar desse número surpreendente, apenas um idioma nos permite a comunicação no meio de tanta diversidade e em qualquer lugar do mundo: o inglês.
Ilustração representando a ideia de comunicação entre diferentes culturas e idiomas. No centro, há uma ponte arqueada, com várias pessoas caminhando sobre ela. Abaixo, dois caminhos se estendem em direção à ponte: um laranja, coberto de palavras em diversas línguas, e outro azul, também preenchido com palavras em idiomas diferentes. Pessoas de diferentes origens e estilos de vestimenta caminham por esses caminhos em direção à ponte. Ao fundo, vê-se um mapa-múndi em tons de amarelo e azul.

Você já se perguntou por que o inglês é a língua que conecta a comunicação entre pessoas do mundo inteiro? Te explico de forma bem sucinta. Devido a contextos históricos e, basicamente, do processo de colonização, o Império Britânico se expandiu pelos continentes, deixando então sua marca cultural: o idioma inglês. Países como África do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Índia, Irlanda, Jamaica e Nova Zelândia têm o inglês como língua oficial. Posteriormente, com o desenvolvimento dos Estados Unidos como potência mundial e a globalização tecnológica, a língua inglesa passou, então, a ser a língua franca global, conectando culturas que falam idiomas diferentes.

O inglês hoje está presente em universidades, na tecnologia, na ciência, no turismo e em praticamente qualquer situação em que seja necessário se comunicar globalmente. Mas será que ele resolve tudo?

Preciso admitir que o inglês realmente facilita o contato entre culturas. Porém, ele não elimina completamente as barreiras da comunicação. Diferenças de pronúncia, vocabulário ou interpretação podem causar mal-entendidos, mesmo quando todos estão falando o idioma. Uma palavra em um país pode significar outra coisa, soar estranha ou até ofensiva em outro país. Uma expressão ou gíria que parece simples pode carregar significados diferentes.

É por isso que comunicar-se vai além de falar um idioma em comum. Envolve também compreender o contexto cultural daquele país ou daquela pessoa. Muitas vezes, aprender algumas palavras na língua local ou demonstrar interesse pela forma como as pessoas se expressam abre portas que o inglês, sozinho, não conseguiria abrir.

O inglês continua sendo a principal ponte de conexão entre culturas. Mas, para atravessar essa ponte de verdade, é importante lembrar que cada idioma carrega histórias, culturas e valores que não cabem em nenhuma tradução literal. É por isso que serviços como os da Skylar, que oferece tradução em tempo real com legendas geradas por inteligência artificial, legendagem de vídeos gravados e app para legendar vídeos em redes sociais, são essenciais para garantir que a mensagem seja transmitida e compreendida de forma precisa, respeitando diferenças culturais e contextos locais.

Letícia Contini

Gerente de projetos e tradutora da Skylar, atua no ramo da legendagem desde 2020. Pós-graduada em tradução. É entusiasta da tradução audiovisual acessível e, atualmente, exerce a função nos idiomas espanhol, inglês e português.

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